sábado, 1 de novembro de 2014

Onde quer que seja, o sentimento é o mesmo, Palmeiras!

__________________________________________________________________________________________________
Foto: Fábio Soares/Futebol de Campo
Caros palestrinos, há algum tempo, surgiu no twitter uma discussão que me deixou muito intrigado. Em meio aos altos e baixos do Palmeiras, mais baixos do que altos até, surgiram certos questionamentos sobre ser palmeirense, alguns indivíduos nominavam-se “os verdadeiros palmeirenses” por terem frequência nos jogos, serem sócios torcedores, comprarem de pay-per-view. Mas existe realmente alguém mais palmeirense que o outro?

A idade não permitiu a um serie de palmeirenses, a qual me incluo, de acompanhar, por completo ou parcialmente, as várias fases gloriosas do Verdão, como as duas academias do eterno Divino, do Ademir que nos guiou, do Ademir que é da Guia. Ou aquele fantástico time da era Parmalat, bi campeão brasileiro, até do título da Libertadores de 99 eliminando o arquirrival na semifinal e consagrando aquele que se tornaria santo, São Marcos. Embora muitos tenham sido privados desses momentos épicos de construção da nossa história centenária, isso não me tornaria, não lhe tornaria, não tornaria ninguém menos, ou mais, palmeirense.

Na verdade, fazemos parte do seleto grupo que torce, grita, ri e chora por essa entidade que, pra mim, é maior que qualquer outra, que é mais que um clube, é mais que um time. Somos torcedores, seguidores, apaixonados por um time de mais alto valor, que protagonizou e, é feito de histórias, de lutas e de glórias (te amo meu Verdão). Ser palmeirense é jogar com o time, seja como outrora, na ferradura do antigo e saudoso Palestra Itália, seja no novo, confortável e imponente, Allianz Parque, seja na frente da TV, sentando no sofá, do outro lado do país, do outro lado do mundo.

Vivemos tempos de oscilações, época de porcos magros, caímos. Contudo, são as quedas mais dolorosas que provam a grandeza de alguém pois é colocada em desafio a sua força, seu tamanho seu valor. E nós passamos com louvor, pronto pra ressurgirmos das cinzas mais imponentes, e quando os rivais dizem que não somos grandes, eles, de certa forma, estão corretos, não somos grandes, somos GIGANTES.

Você palmeirense sabe por que incomodarmos tanto, por sermos Palmeiras, o maior de todos, tentaram e ainda tentam nós prejudicar, se promover em cima da nossa magnitude. A imprensa marrom, preta e branca, tenta as cartadas mais sórdidas possíveis, na verdade, todos eles sobrevivem das migalhas da nossa mesa, poucos ou nenhum tem a grandeza e dignidade necessária para sentar à mesa com o Alviverde Imponente, muitos são os que precisam da nossa existência para sobreviver, seremos sempre exemplo de idoneidade, independência e imponência.

Sabe aquela história, lá no começo do texto, de “ser mais ou ser menos palmeirense”?

A resposta é muito fácil. Um palmeirense baiano como eu, acompanhando, de longe, até disputa de bolinha de gude se o Palmeiras estiver envolvido, sou tão palmeirense quanto qualquer outro que vá ao estádio, regularmente, cantar e vibrar por nosso alviverde, um privilégio que gostaria de ter. Um palmeirense de Manaus é tão palmeirense quanto um paulista, um mineiro ou um gaúcho. 

Sabe porque somos iguais? Porque não nos tornamos palmeirenses, nascemos palmeirenses, aos que não são palestrinos, meus sinceros pêsames. Lembremos sempre da célebre frase de Joelmir Beting; "Explicar a emoção de ser palmeirense, a um palmeirense, é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense... É simplesmente impossível!".




As palavras e ideias colocadas no texto são de responsabilidade do autor Emerson Oliveira (@Emerson_Pele), e não necessariamente representam as ideias do blog.

______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça seu comentário!

 
Copyright © 2013 Palmeirismo
Design by Lucas Marques