Foto: Reprodução |
O futebol me causa algumas dúvidas. A TO (torcida organizada) é a maior delas. Por que é que o membro de uma TO (seja ela qual for) acha que detém o monopólio do torcedor? Se o estádio inteiro entra em coro dos quais esses discordam, está feita a confusão. Não suportam a torcida que — assim como eles — foi ao estádio para ver o clube de coração, pagou por isso e busca maneira para incentivar a equipe. Na internet é muito comum um membro aparecer e se dizer mais torcedor do que o outro. E não importa se o outro mora no Amazonas e não pode ver o time no estádio. Ele é menos por que nunca foi ao estádio acompanhar uma peleja. Ou então sujeito não tem camisas do clube. E quem liga se ele não tem renda e (ou) nunca ganhou uma camisa. “Se ele não tem camisa, ele não é um de nós”. Argumentos tão rasos que chegam a enojar qualquer pessoa de bom senso.
Até acho que sem essa galera o futebol não seria o mesmo. O Palmeiras não seria o mesmo. Arrepio-me quando os vejo pela TV (moro no interior e a ida ao estádio é complicada). Mas como supracitado, eles tem atitudes simplistas.
Ninguém é mais torcedor que ninguém e o dia que passarmos a entender isso, seremos ainda maiores e mais fortes do que já somos.
Por fim, agradeço a atenção dos que leram. Peço desculpas pela ignorância linguística e reforço a tese de que precisamos das torcidas organizadas do Palmeiras — e do futebol — contudo, precisamos entender que somos mais do que isso.
As palavras e ideias colocadas no texto são de responsabilidade do autor Lucas Barbosa (@lucasbarbosasep), e não necessariamente representam as ideias do blog.
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