Cinco exemplos para acreditar na praga palmeirense

Nos últimos anos muitos jogadores que tiveram sucesso no Palmeiras e saíram de forma conturbada, não conseguiram manter o nível em outras equipes. Os palmeirenses acreditam que seja uma praga que a torcida lança para quem, de alguma forma, menospreza ou desrespeita o clube e seus torcedores. Abaixo a relação de alguns atingidos pela maldição:


1 – Keirrison 

Foto: Reprodução

Depois de brilhar com a camisa do Palmeiras em uma curta passagem, onde em 35 jogos marcou 24 gols, o atacante foi negociado com o Barcelona, o que causou a demissão do então técnico Vanderlei Luxemburgo, que afirmou não ter sido consultado sobre o negócio. No clube Catalão ele sequer jogou, foi emprestado ao Benfica para pegar experiência, mas não vingou, assim como em sua passagem pela Fiorentina. O jogador sofreu com várias lesões, em 2011 foi emprestado ao Santos e integrou o elenco Campeão da Libertadores, liderado por Neymar, porém Keirrison era a terceira opção de ataque, atrás até de Zé Love. Nunca mais foi o goleador da época de Palmeiras. Atualmente com

2 – Kléber

Foto: Reprodução

Um caso de amor, que acabou em ódio. Assim se pode descrever a relação de Kléber com o Palmeiras. O jogador foi Campeão Paulista pelo clube em 2008, e caiu nas graças da torcida pela raça em campo. No fim do seu empréstimo, o clube não teve condições prar comprar seu passe. E depois de uma boa passagem pelo Cruzeiro, Kléber voltou ao Palmeiras em 2010. No ano seguinte, Kléber recebeu uma proposta do Flamengo, que foi recusada, na condição de receber um aumento salarial. O aumento não veio, e Kléber ficou insatisfeito.

Pouco tempo depois ,o jogador se envolveu em uma discussão com Felipão, que era o técnico do Verdão na época. E o mesmo alegou que não trabalharia mais com Kléber. Era o fim do clico do Gladiador no Palestra, que acabou sendo apelidado de Judas pela torcida. Após ficar um tempo treinando separadamente, Kléber foi negociado com o Grêmio, onde não obteve sucesso e conviveu com problemas musculares. Em 2014 disputou a segunda divisão com o Vasco, e mesmo assim não se destacou. Atualmente está no Grêmio, treinando separado, devido ao atual técnico do clube ser Felipão, o qual afirmou que não trabalha com Kléber.

3 – Barcos

Foto: Reprodução

O argentino chegou ao Verdão em 2012 como uma aposta de Felipão. Era um desconhecido goleador do futebol equatoriano. Mas logo, a desconfiança se tornou euforia por parte dos torcedores, Barcos teve um começo empolgante no Palmeiras. Conquistou a Copa do Brasil e chegou a Seleção Argentina, mas, mesmo marcando 28 gols na temporada, não conseguiu evitar o rebaixamento do clube paulista no Brasileirão daquele ano. Apesar do descenso, Barcos renovou com o Palmeiras, e divulgou um vídeo afirmando que iria cumprir o novo contrato.

Em 2013, o Grêmio fez uma proposta pelo atacante, que foi aceita pela diretoria do Palmeiras e pelo jogador. Alegando que teria mais visibilidade na equipe gaúcha, e assim mais chances de ser convocado para Seleção Argentina, Barcos deixou o Palmeiras. A torcida ficou inconformada em perder o melhor jogador do elenco, na época, e não poupou xingamentos a diretoria e ao próprio jogador. No Grêmio Barcos teve um ano terrível, viveu vários jejuns de gols, não conquistou nenhum título, e nunca mais sequer foi cogitado em defender a seleção do seu país. Depois de dois anos no clube porto-alegrense, o jogador foi negociado com o futebol chinês, onde visibilidade é a última coisa que ele vai ter.

4 – Alan Kardec 

Foto: Marcos Ribolli

Contratado por empréstimo junto ao Benfica, Alan Kardec caiu como uma luva no Palmeiras, para a disputa da Série B de 2013. Rapidamente o jogador se tornou referência no time, e também ganhou o prestigio dos torcedores. Em 2014 o sucesso se manteve, Kardec era sinônimo de gol, cada vez mais importante no Palmeiras, o atleta era cotado até para Seleção Brasileira. Tudo ia muito bem, mas uma coisa incomodava: a indefinição da sua permanência no clube.

O contrato de Alan Kardec era válido até junho de 2014, o Palmeiras teria que pagar cerca de R$ 12 milhões ao Benfica, que não aceitava uma renovação de empréstimo. O Palmeiras tinha prioridade na compra, e já estava apalavrado com o clube português. Faltava acertar salários com Kardec. Após semanas de negociações, o jogador se sentiu desvalorizado por ter sua proposta reduzida em uma pequena quantia e preferiu acertar com o rival São Paulo, por um valor maior. Foi convocado pra lista de espera da Copa do Mundo, devido seu desempenho no Palmeiras.

Depois que vestiu a camisa do São Paulo, Alan Kardec nunca mais  viveu fase semelhante a que teve no Palestra, pelo contrário, o atacante passou por jejuns de gols, e a conviver com frequente lesões. Nunca foi unanimidade no ataque, muitas vezes reserva e até terceira opção. Mesmo não sendo apontado como vilão por grande parte da torcida palmeirense, que culpou sua saída ao diretor do clube, na época, José Carlos Brunoro e ao presidente Paulo Nobre, Kardec não escapou da praga palmeirense, que representa a outra parte dos torcedores.

5 – Marcos Assunção

Foto: UOL Esporte

Em 2010, o Palmeiras contratou o já veterano volante Marcos Assunção vindo do Grêmio Prudente, após ter feito um bom estadual naquele ano. O jogador tinha como especialidade as cobranças de falta, o que fez com que se destacasse no time, que na época passava por um momento de reformulações e dificuldades. Com a chegada de Felipão, no mesmo ano, Assunção ganhou mais espaço, virou homem de confiança e jogador fundamental no esquema do treinador.

Assunção liderou o Palmeiras no título da Copa do Brasil de 2012, como capitão. Após a conquista o jogador teve uma série de problemas físicos, e desfalcou o Palmeiras em vários jogos no restante da temporada. Ausente, ele pouco pode fazer para evitar o rebaixamento do clube naquele ano. Em fim de contrato, o volante negociava para renovar e pedia um aumento salarial, o Palmeiras não aceitou e não houve um acordo. Marcos assunção então seguiu para o Santos em 2013, lá o jogador não teve o mesmo destaque, e as lesões continuavam, tanto que não renovou com o time da Baixada. Em, 2014 teve uma breve passagem pelo Figueirense, e saiu após desentendimento com a diretoria, logo após seguiu para Portuguesa para disputar a Série B, quase não atuou e rescindiu seu contrato. Atualmente com 38 anos, ainda não se aposentou oficialmente e está sem clube. Um fim de carreira deprimente.

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